I wander around the city and its escapes, discovering the experiences that are worthwhile in a world full of noise.
As a curator of the best of Portugal and sometimes as a World traveller, with more than twenty years of articles published, in the national and international press, and also as an TV Show. author, this is my digital magazine, where I present my curated collection of exquisite life experiences.

Sancha Trindade

Vem aí o DOC Lisboa

Vêm aí o DOC Lisboa e promete. Abre logo com chave de ouro com  o documentário ‘Visões de Madredeus’, de Edgar Pêra, o filme de abertura da secção Heart Beat do Doclisboa´12. A edição dedicada a documentários relacionados com a música estreia-se e muito bem com a abertura com um filme português . Será exibido no sábado, 20 de Outubro, às 22h30, no Cinema São Jorge.

Resultado de 20 anos a acompanhar a banda, Edgar Pêra mostra-nos cine-diários de concertos, bastidores, gravações de discos e viagens com os Madredeus, desde os primeiros ensaios, em 1987, até ao último concerto da tournée “Amor Infinito”, em Tóquio, em 2006. Alcala, Barcelona, Budapeste, Catania, Edimburgo, Granada, Lisboa, Londres, Macau, Nantes, Oeiras, Osaka, Pamplona, Paris, Queluz, Roma e Tóquio são as cidades-palco deste filme.

‘Visões de Madredeus’ é o resultado do encontro entre Edgar Pêra e Pedro Ayres Magalhães, amigos desde os tempos da faculdade, e da vontade de fazerem um filme em conjunto, “estabelecendo um verdadeiro diálogo entre o ‘meu’ cinema e a sua música”, como afirma o realizador, que acompanha o músico, muito de perto, desde que este tinha as bandas Corpo Diplomático e Heróis do Mar. Esta evolução musical convergiu depois no projecto Madredeus.

Edgar Pêra afirma que se trata de um documentário filmado sempre com “estatuto de amigo do grupo e não de alguém que faz uma reportagem sobre os bastidores da banda. Estava lá, era testemunha. Nunca me preocupei em fazer um filme. Depois, com o apoio incondicional dos Madredeus, viajei com uma câmara de vídeo e outra de Super8 durante a tournée Amor Infinito, que culminou em Tóquio.” Como conclui, “o filme nasce da observação dos Madredeus inseridos no seu quotidiano, e do seu imenso impacto junto dos admiradores de todos os cantos do planeta”.

A secção Heart Beat integra 17 filmes, dos quais cinco são portugueses. Para além de “Visões de Madredeus”, temos: “O Fado da Bia” (Diogo Varela Silva), “Genesis Encore Cascais 75” (João Dias), “A Minha Banda e Eu” (Inês Gonçalves, Kiluanje Liberdade) e “Não me importava de morrer se houvesse Guitarras no Céu” (Tiago Pereira).”

Promete. Mais aqui.