Os meses quentes transportam-me sempre num voo suave, em direcção à frase do livro De igual para igual, de José Tolentino Mendonça. É que o verão é feito de coisas que não precisam de nome. Perante a imensa costa atlântica, o abraço ao mar é de agradecimento, pelo privilégio da morada. Sempre plenas de sensações contrastantes e reflexos luminosos, as luzes do Verão recortam com serenidade, um perfil mais dourado. Porque a morada de dádiva também pode ser em terra, não deixe de experimentar os oito restaurantes mais apetecíveis deste Verão.
crónica publicada a 31 de Julho de 2008 no jornal Meia Hora