Station, 'food and music'

A velocidade dos dias não me tem deixado partilhar um dos restaurantes que abriu este ano, e não queria fugir por cinco dias, sem vos deixar uma boa sugestão para os que por cá vão ficando por Lisboa.

Nas margens do Cais do Sodré, o Station impõe-se irreverente com uma carta rara em terras lisboetas, onde são elevados pratos de de fusão, que misturam os sabores portugueses aos asiáticos. O resultado é surpreendente, não apenas no quadro que vê passar muitas imagens diferentes na tela do Tejo, mas na variedade tão criativa da carta: Lombo de bacalhau confitado em óleo de caril cozinhado a baixa temperatura, acompanhado de compota de cebola e pack choi‘, ‘Salada Thai de vieiras e lulas’, ‘Crepes de pato e legumes com molho de ameixa e o lombo de perca envolto em folha de bananeira aromatizado com lemon grass e lima kaffir acompanhado de chutney de coentros e molho thai e arroz de jasmim’, por exemplo.

Para petiscar num copo de fim de tarde, como bem apetece neste tempo estival, há ‘Gyozas de farinheira com molho chilli doce’, ‘Salada de bacalhau fresco com citrinos, tomate cherry e aneto com creme de abacate e Bloody Mary’, ‘Lulas salteadas no wok com malagueta, gengibre e sake’ ou ‘Filete de cavala marinado em soja com manga e salada de rúcula e funcho’, entre outros. Nas sobremesas, não deixar de provar os gelados caseiros de chá verde ou de sésamo. Mas há mais aqui.

A programação musical do Station fica a cargo de Tó Ricciardi. Às quintas-feiras o club que ocupa o primeiro andar do edifício respira Funky, Disco and Soul, às sextas-feiras apresentam-se as noites Playstation / Clubbing e aos sábados é dedicado ao Disco-Tech.

Uma morada onde a comida se funde tão bem com a música e onde é obrigatório passar este verão.