É ao longo da muralha que habito, que me escondo nas palavras. Nas palavras, nos poemas que me devolvem a beleza entre os sons e os sentidos. Chego de mãos vazias, e com a pele dourada tento recolher o fugitivo ouro dos dias. Escrevo no muro me acompanha a frase de Gabriel Celaya, a poesia é uma arma carregada de futuro. As promessas esperam por mim, frágeis, acesas e as palavras de hoje, partilho-as naestação do cio, como um segredo. O mais puro.
Escrevi estas palavras num dia de Verão em que me fundi com o altar elevado dos jardins da Gulbenkian e que daria uma crónica publicada a 26 de Junho de 2009 no jornal Meia Hora. Por isso e por muitas razões, tenho uma grande estima por este grande senhor.
Ontem o arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles foi distinguido com o Prémio Sir Geoffrey Jellicoe – ume género de Pritzker da arquitectura paisagísta – atribuído em Auckland, na Nova Zelândia. A missão do prémio é dar reconhecimento a um arquitecto paisagista cujo percurso tenha tido impacto na sociedade, no ambiente e na promoção da arquitectura paisagística. Mais do que mercido, não concordam?
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