Ainda ontem tropecei numa conversa, em que um homem me dizia estar vivo para gozar a viagem. Sorri por dentro identificando-me com a loucura dos corajosos. Quem me conhece sabe que eu sou uma apaixonada por este país, pelas nossas cidades, pelo Douro, pelo Alentejo e os magnânimos Açores, onde me sinto tão perto do que a minha existência tem de mais divino.
Com essa paixão acordo todos os dias com esta enorme liberdade de sonhar e implementar tudo o que me faz sentido. Nem sempre é fácil, mas no final do dia, quando desligo a luz do meu quarto, sei que fui fiel à minha essência. E mesmo não sendo um mar de rosas, o perfume e a viagem, fazem do percurso da minha vida uma estrada sem remorsos. Nesta descoberta de uma vida, que deve ser honrada nos nossos valores mais supremos, lembro-me também de uma frase do meu irmão alfarrabista ,que me marcou há muitos anos: ‘temos de saber ser felizes, com as moedas de ouro, mas também com os feijões’.
A quem tem dúvidas sobre o tema, partilho o filme em baixo – se precisarem de legendas carreguem no botão ‘cc’ – que hoje me chegou pela mão de uma amigo. Fez-me muito sentido, porque há anos que ponho a paixão e a liberdade acima de tudo.
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