Tenho imenso carinho pela Livraria Sá da Costa da Rua Garrett porque era lá que eu e o meu irmão Bernardo comprávamos os livros da Escola desde crianças. Passo lá todos os dias e está quase sempre vazia, mas desde que a notícia de fecho circulou na imprensa, sempre que lá passo a caminho do escritório Atlântico, a livraria anda um corrupio.
Fico triste pela morte lenta das nossas livrarias históricas, mas feliz pela classificação da Livraria Sá da Costa, em processo de encerramento e liquidação, como imóvel de interesse público pela CML. É que o que aconteceu os letreiros de Cristino da Silva na Livraria do Diário de Notícias e nos interiores do primeiro andar da Livraria Portugal foi mais uma vergonha nacional e trucidarem o património da livraria da minha infância ia doer ainda mais do que dói ver mais uma memória tão querida partir para sempre.