O filme começa num campo de algodão. E acaba com uma enorme salva de palmas por parte dos espectadores. Nunca tal tinha testemunhado numa sala de cinema nacional. Não sei se pelos direitos humanos, não sei se por King, Mandela, Oprah ou Obama. Não sei se pelo estrondoso talento de Rodrigo Leão, que me arrepiava de todas as vezes que a fita é inundada de beleza.
Há algo de muito nobre na experiência dos minutos da sala escura, há algo de muito nobre no serviço, na aceitação, mas também na luta pela igualdade. Adorei o filme mas o momento mais alto é a rendição mais uma vez ao mestre que me toca ‘a Casa’ mais profunda de todas. Ou uma ‘alma mater’, uma alma que nao é, que jamais será indiferente à justiça e à pureza do mundo. Obrigada Rodrigo Leão.
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