I wander around the city and its escapes, discovering the experiences that are worthwhile in a world full of noise.
As a curator of the best of Portugal and sometimes as a World traveller, with more than twenty years of articles published, in the national and international press, and also as an TV Show. author, this is my digital magazine, where I present my curated collection of exquisite life experiences.

Sancha Trindade

O ‘flâneur noir de Baudelaire a Pratt’ de Guilherme Godinho

Não percam hoje mais uma inauguração na Pequena Galeria, na Av. 24 de Julho, 4C das 18h às 21h. Amanhã será o segundo dia de inauguração das 19h às 22h e ficará patente ao público até ao próximo dia 20 do mesmo mês. Horário da galeria, a partir de dia sexta das 18h às 20h.

O termo ‘flâneur’ é utilizado frequentemente, nem sempre com a devida correção  Deriva ostensivamente da poesia de Baudelaire, embora o ‘flanêur’ exista desde sempre.

O ‘flâneur’ é um indivíduo amado e odiado, invejado e exaltado. Perde tempo ganhando vida. Inutilmente útil, é aquilo que todos queremos e não queremos ser. Ser ‘flâneur’ é “estar longe do lar e mesmo assim sentir-se em casa em qualquer parte” (C. Baudelaire). É conseguir, sem esforço, um anonimato integrado, viver a cidade e o mundo.

Para ser ‘flâneur’ é preciso ‘patrullar la calle’, nas palavras do saudoso Pepe Rubianes. É preciso ser um Corto Maltese, e ter “O Desejo de Ser Inútil”, de H. Pratt.

Para viver a cidade desta maneira, redundantemente errante, as pequenas câmaras podem ser uma ajuda. Guilherme Godinho, socorre-se do seu BlackBerry 9700 Bold trás à Pequena Galeria a exposição ‘FLÂNEUR NOIR, de Baudelaire a Pratt’. Uma mostra em que sem esquecer a sua formação de arquitecto, envereda por caminhos plásticos de contrastes, por vezes densamente negros, próprios dos ambientes “bas fond” das cidades que vive e visita, onde deambula sem verdadeiramente se perder.

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