A minha biblioteca Atlântica por vezes flutua com alguns dos trabalhos de Maria João Pires. Com obras de Bach, Schumann e Beethoven, é com Chopin que encontro o seu estágio mais elevado.
Mas muito mais importante que a minha biblioteca de musicas e palavras, a pianista Maria João Pires está novamente nomeada para a 56ª edição dos prémios de música norte-americanos Grammy. O possível prémio foi nomeado para a categoria de Melhor Intérprete a Solo pelo álbum Sonatas n.ºs 16 e 21 de Franz Schubert, editado em fevereiro último pela Deutsche Grammophon.
“O novo álbum da nossa querida pianista integra a sonata n.ºs 16 em Lá menor e a Sonata n.º 21 em Si bemol maior, apresentada pelo compositor austríaco como a sua “Primeira Grande Sonata” aquando Outono de 1825, tendo-a dedicado ao arquiduque Rudolfo da Áustria, em sinal de gratidão para com o mecenas da música. A Sonata n.º 21, a derradeira de Franz Schubert, foi terminada pouco antes da morte do compositor e é considerada uma das mais substanciais obras para piano da última fase de Schubert, escreve o musicólogo Michael Kube, na apresentação do disco”.
Bravo Portugal.