E se o mundo acabasse amanhã? Enquanto seres humanos, teríamos nós, elevado a nossa existência? Numa semana em que assisti à mais delicada fragilidade da vida, elevo os amigos mais límpidos. E confirmo o pensamento do poeta, quando escreve que nesses dias distantes a vida pode ser interminável. Hoje, observo um dos estandartes de Al Berto que guia a minha Lisboa na ponta dos dedos, em que cidade fechámos as pálpebras para nos amarmos?
crónica publicada a 19 de Dezembro de 2008 no jornal Meia Hora