As a curator of the best of Portugal and World traveller, with more than twenty years of articles published, in the national and international press, and also as an TV Show Author, this is my digital magazine, where I present my curated experiences  and travel collection.

Sancha D’Oriol Trindade

Quem me segue sabe que a Leica acompanha-me desde que A Cidade na ponta dos dedos nasceu para divulgar o melhor de Lisboa, Porto, Portugal e o Mundo. Quando arranquei com o programa de televisão há mais de três anos, mergulhei num novo mundo de tecnologia e se no início as minhas equipas usavam Canon, hoje é a Sony que acompanha o culto dos meus meninos, como gosto de chamar aos fazedores – vulgo operadores de câmara excepcionais – que têm acompanhado A Cidade na ponta dos dedos.

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Esta carismática marca da minha adolescência faz parte das minhas memórias. Quem não se babava por uma televisão Sony? Ou não largava o Walkman amarelo que tanto nos fez vibrar na década de oitenta, a ouvir as espetaculares cassetes gravadas com apaixonante precisão. Algures no tempo a Sony parece ter respirado fundo e surpreender tudo e todos neste século XXI.

Se é o video que me tem focado a atenção por filmar todas as semanas, é nas boas conversas que tenho com o talentoso Fernando Guerra que vou apurando esta minha paixão que é a fotografia. Desde os tempos em que recebi a minha primeira Kodak aos dez anos – um luxo na altura – passando pelas muitas e muitas caixas de fotografias da década de oitenta e noventa, numa altura em que fotografar não era um acto banal, à distancia de clique de iphone.

Curiosa pelas conversas com pessoas que mais considero no mundo da fotografia e do video aceitei o desafio de experimentar a RX1R durante esta estação estival. O meu operador de câmara mais excepcional só me dizia “quem me dera” e por isso confesso que já ia com a expectativa alta. Com a mesma poesia de ser uma compacta em que o zoom são os nossos próprios pés como o Henri cartier-Bresson tão bem fazia, confirmei o facto, esta máquina tira fotografias estonteantes.

Compacta sim, mas provavelmente ao mais alto nível profissional. Facílima de manusear, é detentora de uma qualidade extraordinária em todas as situações em que a expus, seja em postais luminosos, seja na mais densa penumbra onde é tão difícil captar a profunda e noctívaga luz. A receita, um sensor retro-iluminado full-frame Exmor R® CMOS de 42.4 MP com ISO 50-102400, a cobertura alargada AF, o primeiro filtro óptico low-pass variável do mundo. Tudo com direito a um visor retráctil XGA OLED Tru-Finder™ com acabamento ZEISS® T* e 0.74x de ampliação. A objectiva da ZEISS® Sonnar T* 35 mm F2.

A lente, sensor e motor de processamento Sony apresentam uma precisão superior à de uma câmara de lentes amovíveis. Com lente fixa, estes três elementos-chave foram melhorados para se complementarem na perfeição e criarem resultados surpreendentes. Confere. A lente sofisticada de grande abertura da ZEISS® é incrivelmente luminosa e, ao mesmo tempo, extraordinariamente compacta e para perceberem do que escrevo, o melhor mesmo é fotografarem no escuro para perceberem a magia da experiência.

De Lisboa, à Grécia, do Porto aos Açores a experiência foi muito além da minha expectativa e o desafio de imaginar-me sem ela, lembra-me aquela cena lindíssima do ‘Leopardo’ de Luchino Visconti, quando a Angélica diz ao Tancredi que “a Concetta tem razão, depois de ter amado, ficar com aquele homem como ele é como beber água depois de ter provado Marsala’. Ou seja, com a certeza de que não estou em 1963, hoje no século XXI, depois desta experiência, vai saber a muito pouco fotografar com um iphone ou uma outra máquina que não tenha todas estas qualidades de excelência.

Sem querer abrir os panos dos próximos posts :-), aqui deixo quatro imagens que elogiam o ar, a terra, o fogo e o mar. É o regresso desta marca à minha vida no seu melhor. Para sonhar e descobrir mais aqui.

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