Tem sido um momento sempre expectante quem é que o Esporão convida a criar os seus rótulos. A cada ano, um artista diferente – João Hogan, Júlio Pomar, Manuel Cargaleiro, Julião Sarmento, Pedro Cabrita Reis ou Lourdes de Castro – convidando a criar obras originais para ilustrar os rótulos dos seus vinhos Private Selection e Reserva. Nas palavras de João Roquette, “o Esporão Reserva foi o nosso primeiro vinho, uma marca que evoluiu connosco e que eterniza em cada colheita as características únicas do território onde é feito mas também nos seus rótulos, o talento dos artistas que marcam a arte contemporânea Portuguesa”
No ano em que esta marca do Alentejo festeja os seus quarenta anos, a marca conta com a participação de Felipe Oliveira Baptista. Os rótulos retratam a sua visão e memórias do Alentejo e da Herdade do Esporão. “Tenho uma relação privilegiada e muito próxima com o espaço. Fiz um estudo, um levantamento no terreno e tudo começou com uma base de fotografia que depois de trabalhada resultou em algo mais gráfico, que acaba por caracterizar o meu trabalho”.
Na inspiração do rótulo esteve “a cultura do Esporão e os seus valores”. Os três rótulos (Esporão Reserva Branco e Tinto e Esporão Private Selection Branco) funcionam como um tríptico, cujas imagens são inspiradas em algumas referências da Herdade do Esporão, nomeadamente o sobreiro, a albufeira e a paisagem alentejana.
O Esporão Private Selection 2012 é o vinho branco mais exclusivo do Esporão. De certo modo desafia o perfil clássico dos grandes vinhos do Alentejo, apresentando uma intensa personalidade e complexidade. Produzido unicamente com uvas da casta Semillon em modo de produção integrada. A vindima é manual e as uvas seleccionadas à entrada da adega. Segue-se a vinificação e estágio durante 6 meses “sur lie” com “batonnage”. Esta colheita foi já reconhecida com uma medalha “Grande Ouro” no Concurso de Vinhos de Portugal, promovido pela ViniPortugal, sendo um dos 16 vinhos selecionados entre os 1007 vinhos em prova.
O Esporão Reserva Branco 2012 mantém o seu perfil tradicional, a partir das castas DOC Alentejo, Arinto, Antão Vaz e Roupeiro. As uvas foram produzidas segundo o modo de produção integrada, provenientes da Herdade do Esporão. Depois da vindima manual foram seleccionadas à entrada da adega. O vinho estagiou durante 6 meses, uma parte em cubas de inox, outra parte em barricas novas de carvalho americano e francês, sobre as borras finas. O crítico de vinhos inglês Olly Smith escolhe-o para integrar a lista dos “50 Melhores Vinhos Portugueses” desde ano.
