Ainda no Inverno, mas com uma Primavera que já se faz sentir subtilmente, a altura é perfeita para partilhar a minha viagem a Estocolmo. E quem sabe inspirar-vos a uma viagem que penso ser ideal em meses mais estivais. Como bem sabem aposto bastante no que é nosso e temos o privilégio dos voos da TAP para nos movimentarmos.
O voo de quatro horas, aproxima-nos da aterragem quando começamos a avistar as lindíssimas ilhas do cenário sueco. A caminho da terra do Nobel apenas me recordo das palavras de Dostoievski, quando refletia sobre ‘não ser importante procurar nenhum prémio, pois existe a grande recompensa da terra: a alegria espiritual que só o justo possui’.
A minha ideia de Estocolmo sempre foi luminosa. Apesar dos dias de Inverno serem muito curtos e escuros, Estocolmo é o maior e mais importante centro urbano, cultural, político, financeiro, comercial e administrativo da Suécia desde o século XIII e a sua luz não habita apenas nas cores do céu. A sua localização estratégica sobre as catorze ilhas no centro-sul da costa leste do país, permite que alguns lhe chamem Veneza do Norte.
A cidade é conhecida pelos seus edifícios e monumentos preservados, pelos inúmeros parques, e pela excelente qualidade de vida, e é a cidade mais visitada dos países nórdicos. Considerada uma das mais organizadas, limpas e seguras do mundo, confesso que fui com a expectativa muito alta. E nessa esperança é sempre raro as cidades surpreenderem-me, mas esta conquistou-me sabiamente.
E nem os zero graus de temperatura que apanhei na minha visita ofuscaram os olhos e a sensação da alma, do que pode e deve ser uma cidade. Funcional mas ao mesmo tempo muito sofisticada e permitam-me o inglesismo, com um estilo muito ‘posh’ onde me sinti como peixe na água. Elegante na arquitectura e no movimento das feições lindíssimas de quem por lá habita, esta era uma cidade onde viveria alegremente.
(continua)
Voo para Estocolmo com a TAP aqui e para ficar fã é aqui.