Hoje tropecei neste projecto estrondoso do arquitecto Tiago Barros. E o que eu gosto de portugueses geniais! Este arquitecto português vive em Nova Iorque e teve esta ideia fabulosa de nos por a viajar sustentavelmente numa nuvem.
Como um grande renascimento do ato de viajar, as questões colocam-se com ousadia: “Por que viajar em alta velocidade ? Porque ter o destino final sempre definido ? E por que sempre partem e chegam em um cronograma apertado? ”
Como resposta, a nuvem que passa é um método inovador e amigo do ambiente de transporte que não necessita de trilhos aéreos. Imaginado para ser feito de uma série de balões esféricos que juntos formam a forma de uma nuvem, a sua estrutura interior de aço inoxidável é coberto com nylon.
A viagem move-se de acordo com os ventos e se o vento não nos assistir a sensação será de flutuação, por isso uma viagem única. A sensação de flutuar na atmosfera – em cima de uma nuvem – tem uma programação aberta e destino final desconhecido.
Muito inovador e irreverente não? Eu que adoro mergulhar no desconhecido, amei o projecto e mesmo que para muitos não seja viável, é no mínimo genial, não concordam?
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