Diários de Al Berto foi o livro que trouxe para o meu fim-de-semana em Sagres, no Martinhal. Há muito que a escrita deste homem tem lugar sagrado na minha biblioteca Atlântica. Para quem não conhece sugiro que mergulhem pelo Anjo Mudo (um dos livros da minha vida onde a prosa se funde com a poesia), mas estes diários são como que uma fundação da sua obra fascinante.
Preciso com a máxima urgência de escrever, sobretudo não parar de escrever, não para substituir o livro que me escapa, que se desligou de mim, mas porque é impossível não criar, não escrever, ou ficar siderado perante o vazio que o livro deixou. Não acredito no génio, acredito, sim, na necessidade, na urgência, na ânsia de me manter por um fio entre a queda final e o precário equilíbrio das palavras.
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