A palavra amor tem andado no ar por estes dias. Porque sou defensora da naturalidade dos movimentos, e porque acredito que as invasões forçadas desacentuam o brilho natural das emoções e sentimentos expressados, hoje confesso por estas linhas, que tal como o Pai Natal, arrumava o dito São Valentim numa arca e escondia-o no sótão. Mesmo assim, não queria deixar de mimar esta semana os meus leitores, com testemunhos de amor e para o amor. Orgulhosamente donos de uma das mais bonitas histórias de paixão do mundo, a escapadela é merecida e obrigatória com uma lenda que se perde e que nos perde no tempo. Para sempre.
crónica publicada a 15 de Fevereiro de 2008 no jornal Meia Hora