Tenho uma grande cumplicidade com Lev Tolstoi, por isso, este era um filme com o qual me preparei, para não sair desiludida da sala de cinema. A satisfação é sempre igual à realidade menos a expectativa, e por mais que tentasse não subir a montanha, era mais forte do que eu imaginar-me a suspirar lá em cima. Ao contrário do que estava à espera, achei a Anna Karenina, de Joe Wright e Tom Stoppard um grande potentado a algumas estatuetas. A intensidade da fita não me abandonou a pele durante várias horas e saí rendida ao idealismo de Levin, ao papelão de Keira Knightley – que achei o melhor da sua carreira – e à paixão, que mesmo com prazo de validade tem a ousadia de acender o seu o fósforo numa estação. Mais aqui.
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