Lisboa tem pastéis de nata e tem o Pastel de Nata. Eu sei que é discutível, mas são mesmo os meus preferidos. Gosto tanto que tiveram direito a ser um dos destaques na última emissão da Cidade na ponta dos dedos.
É impossível resistir a este projecto de Aristides Rocha Vieira e desde que mudei o meu escritório Atlântico para o Second Home Lisbon, ando a ser perseguida por estas jóias da coroa dos pastéis de nata. Quatro são os ingredientes que elevo para a minha nomeação: não têm muito açúcar, têm o tamanho certo, e são servidos pela equipa mais simpática da Ribeira. Como se tudo isto não bastasse, a Manteigaria tem uma imagem que adoro, e embora me lembre um pouco a Fornassetti (da qual gosto muito), consegue acompanhar e muito bem a identidade de Lisboa.
Com uma imagem que enaltece a marca da cidade e com uma primeira morada no Chiado, a segunda loja é uma animação de referência no Mercado da Ribeira. Com entrada pela Avenida 24 de Julho mas também pelo Mercado, muitas são as fornadas diárias que encantam portugueses e estrangeiros. E sim, sempre que toca a sineta a avisar que há pasteis de nata quentinhos, aqui pelo primeiro andar do Second Home entra tudo em polvorosa. E não é para menos, já que são feitos no momento com ingredientes à moda antiga, à frente dos viajantes da cidade.
Esta é uma marca que me orgulha enquanto lisboeta de gema, por ser tão bem feita e na minha visão ser uma boa promessa da nossa tradição. E sim, porque já sabem que só visiono grande a nossa marca, já imagino uma Manteigaria numa esquina de Nova Iorque. E porque não?
