Seria impossível partilhar Budapeste sem a experiência da jóia da coroa. Nada menos do que um dos sublimes postais de Arte Nova, da segunda cidade que marcou as memórias do Império austro-húngaro.
O icónico Four Seasons Hotel Gresham Palace respira um cenário edílico. E marco com lupa a ode ao inspirado Secessionismo de 1906, onde cada pormenor homenageia valores importantes como a natureza, num dos momentos da história mais fascinantes de sempre.
Assim é a experiência do Four Seasons Budapest: o Gresham Palace, um edifício magnífico, numa coordenada igualmente magnífica. E se somos levitados pela marca canadiana sempre irrepreensível, a imponência e localização do edifício, fazem a experiência única, já que é nos seus detalhes que consolidamos a magistralidade da deslumbrante Budapeste.
Seja pela inquestionável marca Four Seasons, seja pelos tons, ou entusiasmo por sentir a alma de uma das cidades mais bonitas da Europa, nos interiores, os lustres, os apliques, os vitrais, os mosaicos, são referências que me elevam à minha década preferida de sempre. E se ouso imaginar a minha versão da Belle Epoque, trouxe comigo esta experiência como um dos melhores troféus, da margem Peste do Danúbio. O Palácio Gresham, observa magistralmente a margem montanhosa de Buda e nessa ligação, a ponte das correntes testemunha também de maneira magnífica, a travessia que uniu as margens no pós guerra.
Originalmente ocupado pela Casa Nákó, um palácio neo-clássico construído em 1827, a morada idílica passou por várias transformações ao longo dos anos. Em 1880, a Gresham Life Assurance Company, sediada em Londres, adquiriu a propriedade, procurando uma via de investimento legal no meio de regulamentos que proibiam as companhias de seguros de investir em acções, mas permitiam o rendimento de rendas. Reconhecendo a necessidade de uma sede mais majestosa, a empresa recrutou os arquitectos locais Zsigmond Quittner e Jozsef Vago para projectarem uma estrutura mais grandiosa. A construção do Palácio Gresham teve então início em 1904, culminando com a sua conclusão e inauguração em 1907,com o nome Gresham, homenageando o financeiro inglês do século XVI.
Inicialmente funcionando como espaço de escritórios e residência para os executivos da empresa Gresham, o palácio teve destinos variados, incluindo servir como quartel para o Exército Vermelho após a Segunda Guerra Mundial e, mais tarde, como apartamentos durante a era comunista da Hungria. Após o colapso do regime, em 1990, o governo nacional concedeu o palácio a Budapeste. A tentativa da Oberoi Hotels de gerir um hotel no palácio em 1991 foi frustrada por disputas legais com os residentes, o que levou à sua retirada em 1995. Subsequentemente, a Gresco Investments adquiriu a propriedade em 1998, assegurando a aprovação para a renovar num hotel de luxo, preservando a sua essência Art Nouveau. E foi com oitenta e cinco milhões de dólares angariados para as renovações, que a elevada Four Seasons comprometeu-se a supervisionar a reconstrução e a gestão em 1999. A Quinlan Private, uma empresa de investimento irlandesa, adquiriu o edifício em 2001, iniciando uma extensa remodelação para restaurar características originais como vitrais e ferragens, culminando na reabertura do hotel em junho de 2004. Atualmente com cento e setenta e nove quartos, dezassete deles suites, o Gresham Palace é um testemunho de elegância consistente em tantas transições históricas. E isso ainda o torna mais fascinante por isso achar importante partilhar a resiliência da sua história.
As imagens falarão por mim e toda a viagem digital também mas atrevo-me a dizer, que podemos viver a magistralidade da cidade de Budapeste, mas jamais será a mesma experiência se não passar pelo Palacio Gresham.
Além dos quartos deslumbrantes, a brasserie Kollázs, ou o bar Mùzsa são experiências que deixo no guia em baixo. Não se espante se no final do dia vir uma bailarina em pontas a dançar no bar do hotel, porque o Four Seasons tem sempre este lema de surpreender nos cliente. E se tem o selo de uma das marcas hoteleiras que mais admiro no Mundo, é sempre na humanidade que consolido às melhores memórias de todos os hotéis por onde passo. E é por isso que o Gresham Palace é especial, porque a hospitalidade mais uma vez e como seria de esperar, não passou indiferente.
Budapeste, é uma cidade de outro tempo, onde cada rua é uma página virada da história. E se a energia da cidade pulsa uma experiência entre o passado e o futuro, a passagem por esta morada idílica é mesmo obrigatória. Seja pela humanidade, seja por todos os detalhes históricos do hotel, que fazem desta morada, um símbolo obrigatório na visita à sublime magistral, mas muito feminina Budapeste.
It would be impossible to share Budapest without experiencing the jewel in the crown. Nothing less than one of the sublime Art Nouveau postcards of the second city that marked the memories of the Austro-Hungarian Empire.
The iconic Four Seasons Hotel Gresham Palace exudes an Edenic setting. And I can see with a magnifying glass the ode to the inspired Secessionism of 1906, where every detail pays homage to important values such as nature, in one of the most fascinating moments in history.
This is the Four Seasons Budapest experience: the Gresham Palace, a magnificent building in an equally magnificent coordinate. And if we are blown away by the always impeccable Canadian brand, the building’s grandeur and location make the experience unique, since it is in its details that we consolidate the magnificence of breathtaking Budapest.
Whether it’s the unquestionable Four Seasons brand, the tones or the enthusiasm for feeling the soul of one of Europe’s most beautiful cities, the interiors, chandeliers, appliqués, stained glass windows and mosaics are references that elevate me to my all-time favorite decade. And if I dare to imagine my own version of the Belle Epoque, I have brought this experience with me as one of the best trophies from the west bank of the Danube. Gresham Palace masterfully overlooks Buda’s mountainous bank and, in this connection, the Chain Bridge also bears magnificent witness to the crossing that united the banks after the war.
Originally occupied by Casa Nákó, a neo-classical palace built in 1827, the idyllic abode has undergone several transformations over the years. In 1880, the London-based Gresham Life Assurance Company acquired the property, looking for a legal investment route in the midst of regulations that prohibited insurance companies from investing in shares, but allowed annuity income. Recognizing the need for a more majestic headquarters, the company enlisted local architects Zsigmond Quittner and Jozsef Vago to design a grander structure. Construction of Gresham Palace then began in 1904, culminating in its completion and inauguration in 1907, with the name Gresham, paying homage to the 16th century English financier.
Initially functioning as office space and a residence for the executives of the Gresham company, the palace had varied destinations, including serving as barracks for the Red Army after the Second World War and, later, as apartments during Hungary’s communist era. After the collapse of the regime in 1990, the national government granted the palace to Budapest. Oberoi Hotels’ attempt to run a hotel in the palace in 1991 was thwarted by legal disputes with the residents, which led to its withdrawal in 1995. Subsequently, Gresco Investments acquired the property in 1998, securing approval to renovate it into a luxury hotel while preserving its Art Nouveau essence. And it was with eighty-five million dollars raised for the renovations that the elevated Four Seasons undertook to oversee the reconstruction and management in 1999. Quinlan Private, an Irish investment company, acquired the building in 2001, beginning an extensive refurbishment to restore original features such as stained glass and ironwork, culminating in the hotel’s reopening in June 2004. Currently with one hundred and seventy-nine rooms, seventeen of them suites, the Gresham Palace is a testament to consistent elegance across so many historical transitions. And that makes it all the more fascinating, so I think it’s important to share the resilience of its history.
The pictures will speak for themselves and so will the entire digital journey, but I dare say that you can experience the masterfulness of the city of Budapest, but it will never be the same if you don’t pass by the Gresham Palace.
In addition to the stunning rooms, the Kollázs brasserie or the Mùzsa bar are experiences that I’ll leave you with in the guide below. Don’t be surprised if at the end of the day you see a ballerina in spikes dancing in the hotel bar, because the Four Seasons always has this motto of surprising the customer. And if it has the seal of one of the most admired hotel brands in the world, it’s always in humanity that I consolidate the best memories of all the hotels I visit. And that’s why the Gresham Palace is special, because the hospitality once again, as you would expect, did not go unnoticed.
Budapest is a city from another time, where every street is a page turned in history. And if the city’s energy pulses with an experience between the past and the future, a visit to this idyllic address is a must. Both for its humanity and for all the hotel’s historical details, which make this address a must when visiting the sublime, masterful but very feminine Budapest.
© Sancha.Co Creative Lab & Gresham Palace Four Seasons Budapest
O que adorei
A beleza do edifício, os detalhes e a sempre extraordinária equipa Four Seasons.
A melhorar
Nada a declarar.
A reservar
Qualquer quarto com vista para o Danúbio ou uma das suites centrais com vista para a Széchenyi Lánchíd, a Ponte das Correntes.
What I loved
The beauty of the building, the details and the always extraordinary Four Seasons team.
To be improved
Nothing to declare.
To book
Any room with a view of the Danube or one of the central suites with a view of the Széchenyi Lánchíd, the Chain Bridge.
Gresham Palace Four Seasons Budapest
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A minha sugestão é procurar estes locais na App do Google Maps e colocar estrelas. Assim acederá aos contactos actualizados e fotografias para sentir se lhe interessa a visita ao local indicado. Ideal para planeamento de localização de como dividir os dias na visita à cidade. Os que têm asterisco são mesmo obrigatórios.
My suggestion is to search for these places on the Google Maps app and add stars. This way you’ll have access to up-to-date contact details and photos so you can see if you’re interested in visiting the place. Ideal for planning where to go and how to divide up your days when visiting the city.Those with an asterisk are mandatory.
Restaurantes & Bares // Restaurants & Bars
Mùzsa*
Kollázs*
Borkonyha
Babel Budapest
Halászbástya Étterem
Pierrot Café & Restaurant
Strudel House*
Café Kor*
21 Magyar Vendéglő Hungarian Bristo
Párisi Passage Café*
For Sale Pub*
Parasztkonyha
Szimpla Kert
Balthazar Grill
Panoramia Bar
Étoile Champagne Bar
Cafés, Doces & Brunch // Coffee, Sweets & Brunch
New York Café*
Café Gerbeaud*
Ruszwurm Confectionery
Central Grand Café
Callas Café & Restaurant
Művész Coffee House
À la Maison
Sarki Fuszeres
Twentysix Budapest
My Little Melbourne Coffe
The Goat Herder István utca
1000 Tea
Cookie Beacon Brunch
Chez Dodo Artisan
Chimney Cake Shop
Molnár’s Kurtoskalács
Flatty Coffee Shop
Lojas // Shops
Nanushka Store & Café*
Mono Art & Design
Printa Design Shop
Museus, Monumentos e Experiências // Museums, Monuments and Experiences
Hungarian Parliament Building*
Shoes on the Danube Bank
St. Stephens’s Basilica*
Hungarian State Opera*
Buda Castele Funicular
Fisherman’s Bastion
Matthias Church
Hungarian National Gallery
St. Steven Hall
Franz Liszt Academy of Music*
House of Music Hungary
Hungarian National Museum
Museum of Applied Arts
Ludwin Múzeum
Light Art Museum*
Cinema Mystica Budapest*
Budapest Retro Élménnykozpont*
Museum of Illusions
Vidagó Concert Hall
Hungarian Jewish Museum
Dohány Street Synagogue
Central Market Hall
Citadella
Virágzó Mandulafa
Duna Cruises*
Bibliotecas / Library’s
Metropolitan Ervin Szabó Library*
Budapest University Library
BME OMIKK