Parecem breves os anos que distanciam a memória guardada por deuses, quando recordo o primeiro restaurante, o Olímpio no Castelo. Nos meus anos vinte, os jantares do Olivier eram já famosos e com orgulho agradeço-lhe por estas linhas o que tem feito pela imagem da Lisboa. Se o Restaurante é um clássico magnífico para os viajantes do mundo e para portugueses que gostam de grandes experiências, o Café estende o exemplo de qualidade e sofisticação. Mas é no Avenida que me enalteço quando, imagino a minha Lisboa como uma cidade à altura das que nunca dormem.
crónica publicada a 31 de Outubro de 2008 no jornal Meia Hora