Hoje passou um documentário de Norberto Lopez Amado & Carlos Carcas soberbo, na RTP 2 sobre Norman Foster e que eu tinha em lista de espera. Quando nos centramos, a vida tem esta capacidade elevada de nos devolver um estado de alma que perdemos algures. Norman Foster é um homem que me toca profundamente, ainda mais desde que visitei o seu atelier em Londres em 2010. E se o seu talento para a comunicação me cativa, é na pureza das suas confissões que me ajoelho.
Hoje tenho muito respeito por quem vive um cancro ao lado de alguém que ama. Foster um dia viu a sua Wendy caminhar para o outro lado e ele mesmo, foi desafiado a viver a doença tenebrosa do cancro. Muitas vezes ia perdendo tudo, recomeçou sempre.
Das suas palavras puras, a procura do silêncio, seja a pedalar, seja a esquiar a anual maratona branca, e apesar de um tapete que nos pode ser tirado, pelo nosso ego perdido, também ele nos permite um reinicio e a retidão de uma vida cúmplice da mais nobre humildade.
Obrigatório ver e ouvir (music performed by Bratislava Symphony Orchestraa).
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